Terapia Ocupacional


A terapia ocupacional já data de longas épocas. Mas, foi apenas com a primeira e segunda guerra mundial que teve seu reconhecimento e expansão. Como voluntárias, as terapeutas ocupacionais, conhecidas como "auxiliares da reconstrução" juntamente com as fisioterapeutas, foram convocadas a tratar dos feridos pela guerra. Contudo, com o passar do tempo, percebeu-se uma melhora na disciplina e no humor dos soldados, e com isso as auxilixares de terapia ocupacional que antes eram tratadas friamente, passaram a ter um grande valor. Com isso, a procura pelos serviços da T.O aumentou, precisando ser criado um programa de emergência para suprir a demanda.
Com a demanda muito grande de pacientes traumatológicos, houve uma modificação nos processos terapêuticos empregados pelos T.O's. Sendo assim, teve que abandonar alguns objetivos humanistas criados pelos seus fundadores, onde utilizavam a ocupação como método de tratamento em pacientes acometidos por problemas neuropsiquiátricos, e passaram a ter uma abordagem mais curativa, reabilitadora, clínica e remediadora. Passando então a ser assessorada pela Associação Médica, fato que afetou a sua identidade, seu objetivo de trabalho e seu perfil profissional.
A T.O passou a ter uma identidade médica, deixando de ser um curso técnico e ganhando grau de bacharel, com duração de 3 anos. Deixou de atuar apenas na área de neuropsiquiatria e passou a atuar nas áreas de ortopedia, pediatria, cardiologia, reumatologia, etc.
No Brasil, o primeiro curso de T.O foi instalado pela ONU, com duração de 12 meses, ministrado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em 1964.
Mas, foi apenas no dia 13 de outubro de 1969, através do decreto-lei nº 938, são definidas as atirbuições do T.O e a formação de nível superior é finalmente reconhecida, ficando a serviço do Ministério da Saúde fiscalizar o exercício da profissão.
Atualmente atua em diversos campos, utilizando a ATIVIDADE como recurso terapêutico, com o objetivo de resgatar a independencia e autonomia de pessoas que por razões ligadas à problemáticas físicas, mentais e/ou sociais, apresentam temporariamente ou definitivamente dificuldade na inserção e participação na vida social.